Ponham-me este filme!

Comecemos por aqui:
Quem o diz é Ricardo Gross, um dos > de 30 linkados aqui ao lado (na barra lateral).
O Ricardo Gross é um rapaz engraçado, pesquisem pelos vossos próprios meios, já que o link está à disposição. Entre as muitas apreciações que tece sobre música, algumas sobre futebol e algumas outras sobre múltiplos assuntos, desbravamos também a partilha que nos faz das imagens que encontra e que lhe agradam de mulheres tatuadas, um dos fétiches mais recentes (ou nem tanto). :)
Mas agora passemos ao motivo pelo qual vos escrevo este post depois de ter chorado baba e ranho.
O que o Ricardo diz, diz muito bem. Os motivos são mais do que suficientes, para verem o filme, e a mim fizeram-me ir a correr vê-lo (ou optar por este em vez de outros). Aquilo que vos direi, espero que não vos desmotive, mas penso que devo acrescentá-lo. Afinal, rapazes e raparigas, eu estou do lado das que precisam do providencial lencinho.
O filme tem a Naomi Watts. Tem uma bela, belíssima Naomi Watts. Tem um breve nu frontal – e também não fui eu que vos disse – da Naomi Watts e tem uma Naomi Watts por quem o tempo começa a passar, o que a torna “etereamente” humana, carnal e quase palpável (crédito à fotografia).
E o filme tem a Annette Bening. E a Annette Bening, e a Annette Bening, e a Annette Bening. E “que actriz sublime é a Annette Bening”.
O filme tem igualmente um Samuel L. Jackson escolhido a dedo e, como sempre, bom.
Mas este é, de facto, um filme de mulheres e nisso nome não induz em erro. Mas, mais do que um filme sobre relações entre mães e filhas, é um filme sobre decisões para a vida.
Um filme de mulheres, de escolhas e de vidas que para sempre seguem ligadas às opções que, um dia, se tomaram.
E é um filme sobre solidão, liberdade e dor. E amor.
E digo-vos eu, é um filme a ver naqueles dias em que, cansadas, questionamos tudo, tudo, até o que de mais profundo nos move, porque nos aconteceu ou porque o decidimos para as nossas vidas.
Aconteceu-me a mim. E enquanto chorei alto e solucei, reposicionei muitas coisas, relativizei com superlativa facilidade o que me andava a desfocar a vista, e voltei a concentrar-me no essencial.
E o Ricardo tem razão. São as mulheres que decidem engravidar, que querem, não querem, escolhem. E, em última instância, são as mulheres que engravidam. Ponto.
- Título original: Mother and Child
- De: Rodrigo García
- Com:Naomi Watts, Annette Bening, Kerry Washington, Samuel L. Jackson, Jimmy Smits
- Género: Drama
- Classificação: M/12
- Outros dados: EUA, 2009, Cores, 127 min.
Comments
4 Responses to “Ponham-me este filme!”Trackbacks
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[…] passassem no teste e, para além de me ocorrer o Bridesmaids e o The Help, de que falam no vídeo, ocorreu-me este… será que passava no teste? Julgo que sim. Vem-me logo à cabeça a cena do terraço… […]
Obrigada pela partilha! Fiquei com vontade de o ver.
(vou partilhar)
Obrigada Sandra! :)
Obrigada pela partilha no Tarapatices e no Facebook!
Aproveitámos e colocámos o Tarapatices no Blogroll!
:*
De nada e Obrigada! ;)