Ao(s) molho(s)!

Este post exigiu um grande investimento em pesquisa de imagens (e não só) pelo que agradeço a vossa paciência para o visionamento das mesmas.
Está a decorrer até final de Outubro o Rugby World Cup 2011, que é como quem diz o Campeonato do Mundo de Rugby de 2011, evento desportivo que só acontece de 4 em 4 anos!
Ora eu, que nunca me tinha dignado a olhar dois segundos que fosse para uma transmissão televisiva desta modalidade desportiva, venho aqui alertar-vos para o facto – caso estivessem tão distraída(o)s como eu – de que URGE ASSISTIR a pelo menos uma destas transmissões!
Calhou-me na sorte o jogo da equipa da Nova Zelândia – os All Blacks, equipa anfitriã – com a França.
Imagino que o jogo – a dar-se o caso de se encontrarem – entre os All Blacks e a Itália também não seja má partida.
Os All Blacks passaram, de imediato, a ser a minha equipa preferida. Vestem um equipamento todo preto que uniformiza de forma particularmente elegante a imagem colectiva e permite uma melhor análise das diferenças entre jogadores. Técnicas, claro…
Além disso, os All Blacks fazem o haka (vejam, vejam!!), aquela espécie de dança, ritual de intimidação do adversário (e processo de mentalização e união da equipa, presumo), em que parecem ligeiramente transtornados, quase loucos, e lembram uma legião de guerreiros (e, curiosamente, o filme Braveheart, quando o Mel Gibson incentiva o seu exército contra o inimigo).
Bem, depois do jogo iniciado fiquei espantada porque aquilo que noutras modalidades seriam transgressões (faltas), aqui são a regra, são o jogo! Os homens desatam a correr uns contra os outros! Quer dizer, arrancam com uma configuração em grupo (union scrum) em que se curvam todos para a frente e para baixo e enroscam os braços uns nos outros até ficarem todos como se fossem um cacho de uvas (visto de cima). As duas equipas fazem a mesma coisa, frente a frente e embatem uma na outra, de cabeça e ombros. Depois atiram a bola para baixo da molhada e quando ela sai é um por todos e todos por um! Alguém corre com a bola nas mãos e, idealmente, tenta chegar ao outro lado do campo e ultrapassar a última linha colocando-a no chão (eles fazem-no, geralmente, atirando-se para o chão com a bola). Digo idealmente porque o que acontece na realidade é que vêm logo não sei quantos adversários atirar-se às pernas do desgraçado e depois fazem uma espécie de “moche” colectivo e passam o tempo todo nisto… correm um bocado, atiram-se uns contra os outros, esbarram, embatem, enfim… correm quando podem e andam todos à molhada, num corpo-a-corpo viril a transpirar testosterona por todos os lados!
E porque hão-de vocês querer saber disso, perguntam?
Porque os atletas que o fazem são, digamos, digníssimos representantes da constituição física masculina em todo o seu esplendor…
E mesmo que este tipo físico (oh, e se físico é a palavra!…) não é o vosso predilecto, garanto-vos que vale a pena dar uma olhadela (principalmente a imagens em movimento e, por isso, vão por mim, assistam a um jogo!!).
(Há vida para além do Cristiano Ronaldo!)
er… passo a exemplificar com imagens (e está tudo explicado nas legendas):
Comments
5 Responses to “Ao(s) molho(s)!”Trackbacks
Check out what others are saying...-
[…] como normalmente se olha (quem, quem?) para as jogadoras de voley de praia”. :) Eu diria que, apesar da(s) paródia(s), nõ tem grande interesse. Pois […]
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[…] vamos por partes. Isto é um daqueles posts complicados. (Mais um que exigiu uma graaaande trabalho de pesquisa, pelo que peço a Vossa atenção para as imagens. ;) […]
Belos exemplares!
Não e por nada que o rugby é o desporto que reina cá em casa. Só na semana passada o despertador acordou-nos (ainda) de madrugada para assistir aos jogos em direto!
É pura arte.
ahahahahah