A obra e o caralho

Como dizem os memes, nem acredito que ainda é preciso andar a dizer esta merda.

Humpf…

“(…) agora que a moda é as mamãs escreverem prosa muito pouco maternal para chocar a burguesia“, leio no estimado Ouriquense, esta manhã (ou esta manha), já não pela primeira vez, estou quase segura, mas poupo-me a procurar a antecedente. “Agora que a moda é as mamãs escreverem prosa muito pouco maternal para chocar a burguesia”? Parece … Continuar a ler

Uma nova figura mitológica, a Mulher-polícia, e all the Goodfellas.

Estas merdas têm uma graça…. “In a piece called Women are not capable of understanding GoodFellas, Kyle Smith, the New York Post’s chief film critic, refers to women as “the sensitivity police” who would disapprove of the “ball-busting” that takes place throughout Martin Scorsese’s gangster classic.“, retirado daqui, é revelador de uma nova tendência que … Continuar a ler

Antropólogos, sociólogos e historiadores de todo o mundo, uni-vos.

Hoje de manhã deparei-me com um novo vídeo da Willow Smith, filha do Will Smith (actor), de que gostei a vários níveis, sendo que aquele que mais me surpreendeu, não obstante já ter lido umas coisas sobre a miúda e algumas particularidades suas, foi a independência, ou, se quisermos, a liberdade (aparente), relativamente às estéticas … Continuar a ler

“Porque é que as feministas odeiam a moda?” – Eu, feminista e licenciada em (Design de) Moda, respondo. Por mim.

Quando vi este post da Joana Barrios (“Porque é que as Feministas Odeiam a Moda?”), pensei que “ora ali estava um post parecia ter sido feito para que eu respondesse”. Claro que, entretanto, com o que tive para fazer e outros cansaços, até estive quase para não responder coisa nenhuma. Mas eis que hoje, desde … Continuar a ler

Ahahah! Salut!

A sério que vim aqui a correr, só para partilhar convosco a delícia deste site que é o Reductress, um jornal satírico feminista (talvez seja uma boa definição), assim uma espécie de “Inimigo Público” ou “The Onion”, mas temático. E para verem logo a maravilha que é, partilho este postzinho, dedicado… bem, dedicado àquela malta … Continuar a ler

This is 49 e em bom.

Então a Cindy Crawford faz-se publicar assim, sem photoshop e com a luz vinda de cima (a realçar as sombras todas, logo, a marcar os relevos todos), na Marie Claire* e a malta, o comum dos mortais, ainda assim consegue achar que a mulher aos 49, com dois filhos (a filha terá tido perto dos … Continuar a ler

Girl Power – talvez não seja bem o que estão a pensar.

  A conversa é recorrente. Desta vez começou quando eu postei, há bocado, no FB: “E tal”, “que dá”, “dá pois”, “então não dá” (um poder do caraças, a depilação)? Se me conhecem ou acompanham há mais de dois dias, sabem que já mencionei isto n vezes (aqui, no FB, noutros blogues, há anos. É um suplício.) … Continuar a ler

Maria Capaz, o caralho – “meu nome é Zé Pequeno”.

Estive vai-não-vai para nem dizer nada, porque há aquela teoria que defende que entre, digamos, feministas, não deve haver ataques, devemos todas suportar-nos umas às outras e tentar chegar a bom porto. Sendo isto discutível, tanto como o próprio conceito de feminismo, mesmo quando tentamos afastá-lo da ditadura do perfeccionismo e aplaudir as “bad feminists”, … Continuar a ler

Ter 40 anos, uma série – Capítulo 1: música chata e a estética intelectualizável.

Talvez ainda falemos de sapatos (no vídeo acima, Bill Murray canta Bob Dylan, nos créditos finais do filme St. Vincent; hélas, St. Vincent!) Isto de ter feito 40 anos em Março e ainda não ter explorado o assunto é quase imperdoável, mas o que é facto é que a minha vida deu tantas voltas e … Continuar a ler