Respostas e informação.

Os ânimos andam tão alterados com a história das vacinas, que eu, que tenho forte opinião sobre a matéria (pro-vacinas, absolutamente!), tenho evitado pronunciar-me. Quero, no entanto, partilhar convosco este texto do David Marçal, que me parece simples e eficaz. Vou transcrevê-lo aqui, porque tenho medo que vocês não carreguem na hiperligação: “A última pessoa … Continuar a ler

Humpf…

“(…) agora que a moda é as mamãs escreverem prosa muito pouco maternal para chocar a burguesia“, leio no estimado Ouriquense, esta manhã (ou esta manha), já não pela primeira vez, estou quase segura, mas poupo-me a procurar a antecedente. “Agora que a moda é as mamãs escreverem prosa muito pouco maternal para chocar a burguesia”? Parece … Continuar a ler

Uma nova figura mitológica, a Mulher-polícia, e all the Goodfellas.

Estas merdas têm uma graça…. “In a piece called Women are not capable of understanding GoodFellas, Kyle Smith, the New York Post’s chief film critic, refers to women as “the sensitivity police” who would disapprove of the “ball-busting” that takes place throughout Martin Scorsese’s gangster classic.“, retirado daqui, é revelador de uma nova tendência que … Continuar a ler

Antropólogos, sociólogos e historiadores de todo o mundo, uni-vos.

Hoje de manhã deparei-me com um novo vídeo da Willow Smith, filha do Will Smith (actor), de que gostei a vários níveis, sendo que aquele que mais me surpreendeu, não obstante já ter lido umas coisas sobre a miúda e algumas particularidades suas, foi a independência, ou, se quisermos, a liberdade (aparente), relativamente às estéticas … Continuar a ler

“Porque é que as feministas odeiam a moda?” – Eu, feminista e licenciada em (Design de) Moda, respondo. Por mim.

Quando vi este post da Joana Barrios (“Porque é que as Feministas Odeiam a Moda?”), pensei que “ora ali estava um post parecia ter sido feito para que eu respondesse”. Claro que, entretanto, com o que tive para fazer e outros cansaços, até estive quase para não responder coisa nenhuma. Mas eis que hoje, desde … Continuar a ler

Blá, blá, blá, a mulher, blá, blá, blá, a beleza.

“Fotografei não sei quantas mulheres de todo o mundo para provar que a beleza está em toda a parte” – uma ode à diversidade, mas a beleza, pelos vistos, está sempre representada pela mulher, que serve para pouco mais que ser contemplada. É a mesma ideia que está subjacente àquela coisa de “adorar as mulheres“, … Continuar a ler

Girl Power – talvez não seja bem o que estão a pensar.

  A conversa é recorrente. Desta vez começou quando eu postei, há bocado, no FB: “E tal”, “que dá”, “dá pois”, “então não dá” (um poder do caraças, a depilação)? Se me conhecem ou acompanham há mais de dois dias, sabem que já mencionei isto n vezes (aqui, no FB, noutros blogues, há anos. É um suplício.) … Continuar a ler

Maria Capaz, o caralho – “meu nome é Zé Pequeno”.

Estive vai-não-vai para nem dizer nada, porque há aquela teoria que defende que entre, digamos, feministas, não deve haver ataques, devemos todas suportar-nos umas às outras e tentar chegar a bom porto. Sendo isto discutível, tanto como o próprio conceito de feminismo, mesmo quando tentamos afastá-lo da ditadura do perfeccionismo e aplaudir as “bad feminists”, … Continuar a ler

Ter 40 anos, uma série – Capítulo 1: música chata e a estética intelectualizável.

Talvez ainda falemos de sapatos (no vídeo acima, Bill Murray canta Bob Dylan, nos créditos finais do filme St. Vincent; hélas, St. Vincent!) Isto de ter feito 40 anos em Março e ainda não ter explorado o assunto é quase imperdoável, mas o que é facto é que a minha vida deu tantas voltas e … Continuar a ler

Tempo de qualidade, my ass.

Eu estive mesmo para já não escrever este post (que andava de molho há algum tempo) porque entretanto encontrei um outro, e de uma psicóloga, que, de forma controlada (coisa que eu dificilmente conseguirei permanecer, versando este tema), calma e serena, expressa tudo aquilo que eu penso sobre o assunto. Mais: pensei partilhar o link para … Continuar a ler